A genética tem uma grande influência nas doenças cardíacas. Ter familiares com problemas cardíacos, como infarto, hipertensão ou colesterol alto, aumenta as chances de desenvolver essas condições. Isso acontece porque algumas comorbidades que afetam o coração, como tendência a pressão alta ou colesterol elevado, podem ser herdadas.
Assim, quem tem pais, avós ou irmãos com doenças cardíacas precisa ter uma atenção especial com a saúde do coração. Um histórico familiar de doença cardíaca antes dos 55 anos em homens ou dos 65 anos em mulheres é um sinal importante para ficar atento. Esse risco genético, no entanto, não significa que a doença é certa, mas indica que a prevenção deve ser priorizada.
Uma das principais formas de prevenir é realizar check-ups regulares. Exames como eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma e exames de sangue ajudam a detectar problemas antes que se tornem graves. Quanto mais cedo são descobertas as alterações, maiores as chances de controlar os fatores de risco.
Além da realização regular exames cardiológicos, manter hábitos saudáveis é fundamental, principalmente quando há predisposição genética. Isso inclui uma dieta equilibrada, prática de exercícios físicos, não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool. Lembre-se: conhecer o histórico familiar e compartilhar essas informações com o médico ajuda a criar um plano de prevenção eficaz.
Mesmo que a genética aumente o risco, um estilo de vida saudável e exames regulares fazem toda a diferença para a saúde do coração.
Dr. Joaquim David Carneiro Neto
Cardiologista (RQE: 7586) e Cardiologista Intervencionista (RQE: 7607)
CRM: 12943


